segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Segunda Guerra Mundial - Parte 1


A Europa havia acabado de sair de uma guerra, sobretudo a Alemanha acabava de ser praticamente acabada pela primeira guerra mundial, os impostos alemães subiram exacerbadamente e seu povo além de lutar nos fronts de batalha, tiveram ainda que lutar pela reconstrução de seu pais.
É exatamente nessa parte da história, entre a derrota alemã e o inicio de sua reconstrução, que surge Adolf Hitler, um dos principais pilares de defesa para a existencia da segunda guerra mundial.
Hitler foi para a Alemanha, para fugir do exército austro-hungaro, foi inclusive capturado pelo mesmo, porém não passou no exame e voltou a Munique, e a partir desse momento passou a cultuar um amor exacerbado pelo pais, que chamou de (NACIONALISMO).
Mesmo voltando á Alemanha, Hitler permaneceu no exército, e em 1919, Hitler aderiu ao (PARTIDO DOS TRABALHADORES ALEMÃES).
A partir de 1920 Hitler passou a partidipar ativamente das atividades do partido, muito breve se tornou lider e modificou o nome do partido para (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães) ou simplismente Partido Nazista. O partido adotou a suastica e a saudação romana.

Serviu-se, depois, do apoio da Sturmabteilung (SA), uma milícia paramilitar de homens identificados com camisas castanhas, que vagueavam pelas ruas atacando esquerdistas e minorias religiosas e gritando slogans de propaganda, que criou em 1921, para aparentar um ambiente de apoio popular. Por volta de 1923 conheceu Julius Streicher, o editor de um jornal violentamente anti-semita chamado Der Stürmer, que apoiaria a sua propaganda de promoção pessoal e de ódio anti-semita.[9]

O partido Nazi era nesta altura constituído por um pequeno número de extremistas de Munique. Mas Hitler, em breve, descobriu que tinha dois talentos: o da oratória pública e o de inspirar lealdade pessoal. A sua oratória de esquina, atacando os judeus, os socialistas e os liberais, os capitalistas e os comunistas, começou a atrair simpatizantes. Alguns dos seguidores desde o início foram Rudolf Hess, Hermann Göring, e Ernst Röhm, o líder da SA. Outro admirador foi o marechal de campo Erich Ludendorff.

O Putsch da Cervejaria foi uma malfadada tentativa de golpe de Adolf Hitler e seu Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrida em 9 de novembro de 1923. O objetivo do partido era tomar as rédeas do governo bávaro para, em seguida, tentar abocanhar o poder em todo o país. Mas a tresloucada ação foi rapidamente controlada pela polícia bávara, sendo que Hitler e vários correligionários – entre eles Rudolf Hess – acabaram presos.


Após sua prisão devido ao comando do Putsch da Cervejaria, Hitler foi considerado relativamente inofensivo e anistiado, sendo libertado da prisão em Dezembro de 1924. Por este tempo, o partido nazista mal existia e Hitler necessitaria de um grande esforço para o reconstruir.

Nestes anos, ele fundou um grupo que mais tarde se tornaria um dos seus instrumentos fundamentais na persecução dos seus objetivos. Uma vez que o Sturmabteilung ("Tropas de choque" ou SA) de Röhm, não eram confiáveis e formavam uma base separada de poder dentro do partido, ele estabeleceu uma guarda para sua defesa pessoal, a Schutzstaffel ("Unidade de Proteção" ou SS). Esta tropa de elite em uniforme preto seria comandada por Heinrich Himmler, que se tornaria o principal executor dos seus planos relativamente à "Questão Judia" durante a Segunda Guerra Mundial.

Criou também numerosas organizações de filiação (Juventudes Hitleristas, associações de mulheres, etc.). O Partido nazi teve em 1929 uma progressão semelhante à do partido fascista de Benito Mussolini, beneficiando-se do mal-estar econômico, político e social decorrente da derrota de 1918 e, depois, da crise de 1929.

Um elemento vital do apelo de Hitler era o sentimento de orgulho nacional ofendido pelo Tratado de Versalhes imposto ao Império Alemão pelos aliados. O Império Alemão perdeu território para a França, Polónia, Bélgica e Dinamarca, e teve de admitir a responsabilidade única pela guerra, desistir das suas colónias e da sua marinha e pagar uma grande soma em reparações de guerra, um total de $6.600.000 (32 biliões de marcos). Uma vez que a maioria dos alemães não acreditava que o Império Alemão tivesse começado a guerra e não acreditava que havia sido derrotado, eles ressentiam-se destes termos amargamente. Apesar das tentativas iniciais do partido de ganhar votos culpando o "judaísmo internacional" por todas estas humilhações não terem sido particularmente bem sucedidas com o eleitorado, a máquina do partido aprendeu rapidamente e em breve criou propaganda mais sutil - que combinava o Antissemitismo com um ardente ataque às falhas do "sistema Weimar" (a República de Weimar) e os partidos que o suportavam. Esta estratégia começou a dar resultados.


Historiadores afirmam que uma propaganda demagógica, que explorava habilmente essas frustrações e o sentimento anti-semita generalizado da sociedade alemã da época, apresentando os judeus como bode expiatório dos problemas sociais, permitiu aos nazistas implantarem-se na classe média e entre os operários, ao mesmo tempo em que o abandono do programa social inicial lhes trazia o apoio da classe dirigente e dos meios industriais.

O ponto de virada em benefício de Hitler veio com a Grande Depressão que atingiu a Alemanha em 1930. O regime democrático estabelecido na Alemanha em 1919, a chamada República de Weimar, nunca tinha sido genuinamente aceita pelos conservadores e tinha a oposição aberta dos fascistas.

Os sociais democratas e os partidos tradicionais de centro e direita eram incapazes de lidar com o choque da depressão e estavam envolvidos no sistema de Weimar. As eleições de Setembro de 1930 foram uma vitória para o partido Nazi, que de repente se levantou da obscuridade para ganhar mais de 18% dos votos e 107 lugares no "Reichstag" (parlamento alemão), tornando-se o segundo maior partido. A sua subida foi ajudada pelo império de mídia controlado por Alfred Hugenberg, de direita.

Hitler ganhou sobretudo votos entre a classe média alemã, que tinha sido atingida pela inflação dos anos 1920 e o desemprego oriundo da grande depressão. Agricultores e veteranos de guerra foram outros grupos que apoiaram em especial os nazistas. As classes trabalhadoras urbanas, em geral, ignoraram os apelos de Hitler. As cidades de Berlim e da Bacia do Ruhr (norte da Alemanha protestante) eram-lhe particularmente hostis.

A eleição de 1930 foi um desastre para o governo de centro-direita de Heinrich Brüning, que estava agora impossibilitado de obter qualquer maioria no Reichstag, e teve de contar com a tolerância dos sociais democratas (esquerda) e o uso de poderes presidenciais de emergência para permanecer no poder. Com as medidas de austeridade de Brüning mostrando pouco sucesso face aos efeitos da depressão, o governo teve receio das eleições presidenciais de 1932 e procurou obter o apoio dos nazis para a extensão do termo presidencial de Paul von Hindenburg, mas Hitler recusou qualquer acordo, e acabou por competir com Hindenburg na eleição presidencial, obtendo o segundo lugar na primeira fase da eleição, e obtendo mais de 35% dos votos na segunda fase, em abril, apesar das tentativas do ministro do interior Wilhelm Gröner e do governo social-democrata prussiano para restringir as atividades públicas nazistas, incluindo notoriamente a proibição das SA.

Os embaraços da eleição puseram fim à tolerância de Hindenburg para com Brüning, e o velho marechal-de-campo demitiu o governo, nomeando um novo governo sob o comando do reacionário Franz von Papen, que imediatamente revogou a proibição das SA e convocou novas eleições do Reichstag.

Nas eleições de Julho de 1932, os nazistas tiveram o seu melhor resultado até então, obtendo 230 lugares no parlamento e tornando-se o maior partido alemão. Uma vez que nazistas e comunistas detinham a maioria do Reichstag, a formação de um governo estável de partidos do centro era impossível e no seguimento do voto de desconfiança no governo Papen, apoiado por 84% dos deputados, o parlamento recém-eleito foi dissolvido e foram convocadas novas eleições.

Papen e o Partido do Centro tentaram agora abrir negociações assegurando a participação no governo, mas Hitler fez grandes exigências, incluindo o posto de Chanceler e o acordo do presidente para poder usar poderes de emergência de acordo com o artigo 48 da Constituição de Weimar. Esta falha em formar um governo, juntamente com os esforços dos Nazis de ganhar o apoio da classe trabalhadora, alienaram parte do apoio de prévios votantes, de modo que nas eleições de Novembro de 1931, o partido nazista perdeu votos, apesar de se manter como o maior partido do Reichstag.

Uma vez que Papen falhara na sua tentativa de assegurar uma maioria através da negociação e trazer os nazistas para o governo, Hindenburg demitiu-o e nomeou para o seu lugar o General Kurt von Schleicher, desde há muito uma figura influente e que recentemente ocupara o cargo de Ministro da Defesa, que prometeu assegurar um governo maioritário com negociações quer com os sindicatos sociais democratas quer com os dissidentes da facção nazi liderada por Gregor Strasser.

Enquanto Schleicher procurava realizar a sua difícil missão, Papen e Alfred Hugenberg, que era também presidente do Partido Popular Nacional Alemão (DNVP), o maior partido de direita da Alemanha antes da ascensão de Hitler, conspiravam agora para convencer Hindenburg a nomear Hitler Chanceler numa coligação com o DNVP, prometendo que eles o iriam controlar. Quando Schleicher foi forçado a admitir a falha dos seus esforços, e pediu a Hindenburg para dissolver novamente o Reichstag, Hindenburg demitiu-o e colocou o plano de Papen em execução, nomeando Hitler Chanceler, Papen como Vice-Chanceler e Hugenberg como Ministro das Finanças, num gabinete que ainda incluía três Nazis - Hitler, Göring e Wilhelm Frick. A 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler prestou juramento oficial como Chanceler na Câmara do Reichstag, perante o aplauso de milhares de simpatizantes nazistas.

Mas Hitler ainda não tinha cativado definitivamente a nação. Ele foi feito Chanceler numa designação legal pelo presidente Hindenburg, o que foi uma ironia da história, uma vez que os partidos do centro tinham apoiado o presidente Hindenburg por ele ser a única alternativa viável a Hitler, não prevendo que seria Hindenburg que iria trazer o fim da República.

Mas nem o próprio Hitler nem o seu partido obtiveram alguma vez uma maioria absoluta. Nas últimas eleições livres, os nazis obtiveram 33% dos votos, obtendo 196 lugares num total de 584. Mesmo nas eleições de Março de 1933, que tiveram lugar após o terror e violência terem varrido o Estado, os nazis obtiveram 44% dos votos. O partido obteve o controle de uma maioria de lugares no Reichstag através de uma coligação formal com o DNVP. No fim, os votos adicionais necessários para propugnar a lei de aprovação do governo - que deu a Hitler a autoridade ditatorial - foram assegurados pelos nazistas pela expulsão de deputados comunistas e da intimidação de ministros dos partidos do centro. Numa série de decretos que se seguiram pouco depois, outros partidos foram suprimidos e toda a oposição foi proibida. Em poucos meses, Hitler tinha adquirido o controle autoritário do país e enterrou definitivamente os últimos vestígios de democracia.

Após ter assegurado o poder político sem ter ganho o apoio da maioria dos alemães, Hitler tratou de o conseguir, e na verdade, permaneceu fortemente popular até ao fim do seu regime. Com a sua oratória e com todos os meios de comunicação alemães sob o controle do seu chefe de propaganda, o Dr. Joseph Goebbels, ele conseguiu convencer a maioria dos alemães de que ele era o salvador da Depressão, dos Comunistas, do tratado de Versalhes, e dos judeus.

Para todos aqueles que não ficaram convencidos, as SA, a SS e Gestapo (Polícia secreta do Estado) tinham mãos livres, e milhares desapareceram em campos de concentração, como o Campo de Concentração de Dachau, perto de Munique, criado em 1933, o primeiro de todos e um modelo para os demais. Muitos milhares de pessoas emigraram, incluindo cerca da metade dos Judeus, que fugiram sobretudo para a Inglaterra, Israel (na época chamada de Palestina, sob domínio Inglês) e EUA.

Na noite de 29 para 30 de Junho de 1934, a chamada "Noite das facas longas", Hitler autorizou a ação contra Röhm, o líder das SA, que acabaria por ser assassinado. Himmler tinha conspirado contra Röhm, apresentando a Hitler "provas" manipuladas de que Röhm planejava o assassínio de Hitler.

Em 2 de Agosto de 1934, Hindenburg morre. Hitler apodera-se do seu lugar, fundindo as funções de Presidente e de Chanceler, passando a se auto-intitular de Líder (Führer) da Alemanha e requerendo um juramento de lealdade a cada membro das forças armadas. Esta fusão dos cargos, aprovada pelo parlamento poucas horas depois da morte de Hindenburg, foi mais tarde confirmada pela maioria de 89,9% do eleitorado no plebiscito de 19 de Agosto de 1934.

Os judeus que até então não tinham emigrado iriam em breve se arrepender da sua hesitação. Com as Leis de Nuremberg de 1935, eles perderam a sua condição de cidadãos alemães e foram banidos de quaisquer lugares na função pública, de exercer profissões ou de tomar parte na atividade economica. Foram acrescidamente sujeitos a uma nova e violenta onda de propaganda difamatória. Poucos não-judeus alemães objetaram estas medidas. As Igrejas Cristãs, elas próprias impregnadas de séculos de anti-semitismo, permaneceram silenciosas. Estas restrições foram mais tarde apertadas mais estritamente, particularmente após a operação anti-semita de 1938 conhecida como Kristallnacht (Noite dos Cristais).

A partir de 1941, os Judeus foram obrigados a usar a estrela amarela em público, para serem facilmente reconhecidos e considerados "inferiores". Entre Novembro de 1938 e Setembro de 1939, mais de 180.000 judeus fugiram da Alemanha; os Nazis confiscaram toda a propriedade que ficara para trás.


Nesta altura, sob o controle ditatorial, Hitler deu início a grandes mudanças econômicas. Há uma certa controvérsia sobre os aspectos econômicos do governo de Hitler, pois nem todas as suas medidas foram saudáveis a médio e longo prazo. As políticas econômicas do governo de Brüning, cautelosas e fiscalistas, vinham sanando as finanças e organizando o Estado alemão nesse aspecto. Hitler, ao contrário, pôs em prática um largo programa de intervencionismo econômico, baseado no keynesianismo, embora se distanciasse deste em muitos pontos.

O desemprego na Alemanha de 1933 era de aproximadamente 6 milhões. Esse número diminuiu para 300.000 em 1939. Essa diminuição fabulosa, no entanto, ocorreu por diversos motivos, e não só devido à fabulosa política econômica do Reich. Alguns desses motivos são:

  • As mulheres que se casavam deixaram de ser contadas como desempregadas a partir de 1933;
  • Judeus, a partir de 1935, perderam a condição de cidadãos do Reich, não contando mais como desempregados;
  • Ao desempregado eram dadas duas opções: ou trabalhar para o governo sob baixíssimos salários ou permanecer segregado da esfera governamental, longe de todas as suas obrigações, mas também vantagens, como saúde, lazer, etc.;
  • As convocações para o exército começaram a se acelerar. Até 1939, 1,4 milhões de alemães haviam sido convocados. Para armar esse contingente, a produção industrial aumentou e a procura por mão-de-obra aumentou também;
  • Criação da Frente Alemã de Trabalho, dirigida por Robert Ley, que pôs em prática programas governamentais de trabalho que absorveram boa parte da mão-de-obra disponível, ora empregando-a no melhoramento da infra-estrutura do país, ora nas indústrias e na produção bélica.

Essas medidas ocorreram à custa de pesadíssimos investimentos por parte do Estado, comprometendo a longo prazo as finanças. O que se viu, em conseqüência disso, foi um déficit crescente. De 1928 até 1939, a arrecadação do Estado havia subido de 10 bilhões de Reichsmarks para 15 bilhões, no entanto os gastos, no mesmo período, subiram de 12 bilhões de Reichsmarks para 30 bilhões. Em 1939, o déficit acumulado era de 40 bilhões de Reichsmarks.

A inflação, nesse período, cresceu tanto que em 1936 foi decretado o congelamento de preços. O governo alemão foi incapaz de lidar com o controle de preços e sua interferência constante apenas engessou a economia e dificultou o aumento gradual e equilibrado da produção. A partir de 1936, o dirigismo econômico passou, gradualmente, a substituir a adaptação automática da produção pelo mercado, de maneira que a regulamentação econômica passou a ser maior.

Em Março de 1935 Hitler repudiou abertamente o Tratado de Versalhes ao reintroduzir o serviço militar obrigatório na Alemanha. O seu objetivo seria construir uma enorme máquina militar, incluindo uma nova marinha e força aérea (a Luftwaffe). Esta última seria colocada sob o comando de Göring, um comandante veterano da Primeira Guerra Mundial. O alistamento em grandes números pareceu resolver o problema do desemprego mas também distorceu a economia.

É por esta altura, em 1936 que, nas Olimpíadas de Berlim, um afro-americano (Jesse Owens) venceu em várias modalidades, muitos defendem que tal vitória contradisse na prática a propaganda à raça Ariana preconizada por Hitler para estes jogos. Tal dito vê-se errôneo, visto que o arianismo de Adolf Hitler não defende a superioridade ariana quanto à composição física.

Em Março de 1936 ele volta a violar o Tratado de Versalhes ao reocupar a zona desmilitarizada na Renânia (zona do Rio Reno). Ingleses e Franceses não fizeram nada, o que o encorajou. Em Julho de 1936, a Guerra Civil Espanhola começou, com a rebelião dos militares, liderados pelo General Francisco Franco, contra o governo democraticamente eleito da Frente Popular, rebelião esta que contou com o apoio do Vaticano. Hitler enviou tropas em apoio de Franco. A Espanha tornou-se também um campo de teste para as novas tecnologias e métodos militares desenvolvidos na Alemanha. Em Abril de 1937, os aviões alemães da Legião Condor bombardeiam e destroem pela primeira vez na história uma cidade a partir do ar. Foi a cidade de Guernica, na província espanhola do País Basco.

A 25 de Outubro de 1936, Hitler assinou uma aliança com o ditador italiano fascista Benito Mussolini, denominada eixo Roma-Berlim. Esta aliança seria mais tarde expandida para incluir também o Japão, Hungria, Roménia e Bulgária, bloco que se tornou conhecido como as potências do eixo.

A 5 de Novembro de 1937, na Chancelaria do Reich, Hitler presidiu a um encontro secreto onde discutiu os seus planos para adquirir o "espaço vital" ao povo alemão.

A 12 de Março de 1938, Hitler pressionou a sua Áustria nativa à unificação com a Alemanha (o chamado "Anschluss"). Suas tropas entraram na Áustria e Hitler fez um discurso triunfal em Viena na "Heldenplatz" (Praça dos Heróis) onde foi saudado efusivamente por uma multidão de austríacos simpatizantes, muitos deles fazendo a saudação romana adotada pelos nazistas.

O próximo passo seria a intensificação da crise com a zona dos Sudetos, de língua alemã, situada na Checoslováquia. Isto levou ao acordo de Munique de Setembro de 1938 onde a Inglaterra (Chamberlain assinou o pacto, propondo ainda uma política de contenção) e a França de forma fraca deram vazão às exigências de Hitler, procurando evitar a guerra com Hitler, mas entregando-lhe a Checoslováquia.

No seguimento do acordo de Munique, Hitler foi designado como Homem do Ano de 1938. Foi também alegado que a autora de origem judaica Gertrude Stein defendeu nesse ano a entrega do Prémio Nobel da Paz a Hitler.

A 10 de Março de 1939, Hitler ordenou a entrada do exército alemão em Praga.

Nesta altura, os ingleses e franceses perceberam finalmente que deveriam resistir. Resistiram às próximas exigências de Hitler, que diziam agora respeito à Polónia. Hitler pretendia o regresso dos territórios cedidos à Polónia pelo Tratado de Versalhes.

As potências ocidentais não aceitaram as exigências de Hitler mas não conseguiram chegar a um acordo com a União Soviética para uma aliança contra a Alemanha e Hitler manobrou para uma posição de força.

A 23 de Agosto de 1939, Hitler concluiu uma aliança (o pacto Molotov-Ribbentrop) com Stalin. A primeiro de Setembro de 1939, a Alemanha invade a Polónia, no que foi seguida pela União Soviética. A Inglaterra e a França reagem desta vez, declarando guerra à Alemanha. A Segunda Guerra Mundial estava começando.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pra arrumar o meio campo !!!!


Mais um jogador de meio campo foi anunciado pelo flamengo na noite dessa quinta -feira. Trata-se do volante Correa, que tem contrato com o Dynamo Kiev da Russia, mais tem contrato de empréstimo em vigor com o Atlético Mineiro.
Por conta disso, a apresentação de Correa será apenas em julho, mais sua contratação esta sacramentada e acertada pelas diretorias do flamengo e do Dinamo.
O jogador ainda não se pronunciou sobre o assunto, mais seu empresário (Giusepe Dioguardi), esteve durante esta noite reunido com Michel Levy (vice-de finanças), e estes garantem o negócio, que rendera ao flamengo cerca de 360 mil reais por um contrato de empréstimo de um ano.

Zico na Rede !!!


Depois de longos 20 anos, o Galinho de Quintino "ZICO", esta de volta á Gávea, agora como diretor- executivo do futebol rubro - negro.
Zico volta e por incrivel que possa parecer encontra um time praticamente igual ou pior ao clube que deixou quando pendurou suas chuteiras:

- É verdade ! Há 20 anos atras, a Gávea, era exatamente igualzinha ao que esta hoje, e por isso nosso desafio se torna muito grande. Temos hoje incorporado ao flamengo o CFZ, e nosso pensamento é nesses 3 anos de trabalho, levar de vez o futebol pra Vargem Grande (Ninho do Urubu), mais lá a situação é infinitamente pior doque a Gávea, então vamos num primeiro momento usar a estrutura do CFZ, dar seguimento a construção e reforma do C.T. Ninho do Urubu, que é uma das minhas prioridades, e dar uma maior tranquilidade aos profissionais que hoje trabalha no clube.

Zico falou ainda sobre a expectativa da torcida quanto a contratações, uma vez que o clube não contará mais com Adriano (ROMA-ITA), Alvaro, Denis Marques, Ramom, Gil e Bruno Mezenga:

- A gente entende a agonia da torcida, mais posso dizer que ja temos 3 nomes acertados ! São do Renato Abreu, que vem nos ajudar com um periodo inicial de um ano e meio, o Jean zagueiro que vem pra nos ajudar durante dois anos e o Correia volante que vem pra ficar durante um ano aqui conosco. O Vágner Love, nóis estamos encamiando uma pessoa de confiança do Clube para tratar diretamente com os Russos, e temos possibilidades boas de nos próximos dias anunciarmos um ou dois atacantes a altura do flamengo, para ai sim fecharmos o elenco até o final do ano, amsi caso o Love saia, pode ser que venha pelo menos mais um atacante, configurando assim mais 3 nomes, o que não esperamos que aconteça.
Zico tem contrato com o Flamengo até o dia 31 de Dezembro de 2012, quando termina o atual mandato da presidente Patricia Amorim, mais dificilmente Zico saira da Gávea, a não ser que esse seja a vontade do próprio Galinho !

terça-feira, 11 de maio de 2010

Seleção Ideal !!!

Bom amigos, é chegada a hora !
O contestado técnico Dunga irá escolher os 23 jogadores que defenderam o brazão da seleção brasileira durante a copa do mundo, ao meu ver a convocação ideal seria:

1 - Julio César (Inter de Milão)
2- Maicon (Inter de Milão)
3- Lucio (Inter de Milão)
4- Juan (Roma)
5- Gilberto Silva (Panathinaykos)
6- Michel Bastos (Lyon)
7- Robinho (Santos)
8- Kaka (Real Madrid)
9- Luis Fabiano (Sevilla)
10- Elano (Besikitas)
11- Felipe Melo (Juventus)
12-Victor (Gremio)
13-Daniel Alves (Barcelona)
14-Luizão (Benfica)
15-Thiago Silva (Milan)
16-André Santos (Fennerbahce)
17-Ramires (Benfica)
18-Julio Baptista (Roma)
19-Josué (Herta Berlin)
20-kléberson (Flamengo)
21-Nilmar (Villarreal)
22- Adriano (Flamengo)
23- Bruno (Flamengo)

As unicas duvidas estão nos jogadores do flamengo. Kléberson, Adriano e Bruno tiveram um inicio de ano muito irregular, salvando dentre esses apenas Bruno que tem boas chances de ser convocado no lugar do sempre contestado Doni que se encontra contundido.
Nomes como Diego tardelli, Neymar, Paulo Henrique Ganso, Diego Souza e Gomes surgem como opção para as vagas rubro - negras !!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Parece brincadeira !!!!


Bem caros colegas !!!

Nóis que somos seguidores assiduos do Futebol temos muito preconceito com outras modalidades esportivas, sobre tudo aquelas que envolvem coletividade. E esse preconceito é ainda maior se esse esporte é praticado por mulheres, isso não é um problema meu, ou seu, muito menos de nossa cidade, é um problema de cultura. Desde pequenos somos ensinados que futebol, basquete e volei é coisa pra homem, basta ver que a Globo, senhora da televião brasileira só noticia o NBB (Novo Basquete Brasil) Masculino e a NBA masculina !

Mais a grande verdade, é quem nem no meu pior momento de devaneio me imaginei em um ginasio tomado por torcedores, em pleno sabado de manhã, para assistir um jogo de basquete feminino entre Santos e São Caetano (detalhe, equipes de base).

Mais enfim, fui, e vi um belo jogo, muito melhor do que muito joguinho chocho que nos acostumamos a ver ultimamente no futebol brasileiro.

As meninas de santos mesmo terminando o jogo atras no marcador deram um exemplo impar de luta e garra, quando estavam muito atras no placar, com mais de 20 pontos contra, e conseguiram pouco a pouco encostar no marcador e terminar a partida com apenas um ponto a menos, com uma cesta no ultimo segundo que levou a torcida ao delirio.

Alias a torcida desempenhou seu papel de maneira magistral, as meninas foram insentivadas ao som de "Santos", e literalmente em purradas pela força que vinha da arquibancada para buscar a vitória, esta não veio, mais sinceramente, por tudo que eu vi e presenciei durante toda aquela partida, as meninas de Santos estão de parabéns, foi a primeira vez que vibrei com um esporte que não tinha 11 jogadores de cada lado e nenhuma das equipes se chamava flamengo.

Um show de técnica, em que a emoção ficou eminente de maneira singular até o término da Partida.

Alias este jogo foi a preliminar de um massacre, após o término deste jogo emocionante, Santos (agora numa categoria inferior) disputou uma partida também de basquete contra São Bernardo. Disputou é força de expressão, Santos massacrou literalmente a equipe do ABC Paulista, o jogo terminou 120 a 18, com a torcida entendiada de tanto ver santos marcar cestas, dando mostras de que santos é sem duvida uma equipe com qualidades.

Enfim amigos, pode até parecer brincadeira, mais não tinha flamengo na parada, a torcida que estava no ginásio não era nem a Raça e nem a Jovem, mais ainda assim vibrei como nunca, por um esporte que também não era o futebol !!!!

Injustiça com a História !!!!


A convocação do técnico Dunga para os jogadores que disputarão a Copa do Mundo da Africa do Sul só sai no dia 11 de Maio, mas, o técnico sofre pressão de todos os lados para convocar Neymar, Paulo Henrique Ganso e Ronaldinho Gaucho.
A midia brasileira faz um pressão absurda e demasiada em relação a convocação da dupla santista para o mundial, alegando que estes são os melhores jogadores do Brasil em atividade, e por isso, quer ver os meninos da vila na próxima Copa do Mundo.
Fato é, que Dunga ja tem um projeto praticamente concluido (conclui - se após o término da Copa do Mundo), e nem Neymar, nem P.H. Ganso fizeram parte desse projeto, ou seja, as chances de estar na lista são próximas a zero para ambos.
Dos tres inegavelmente quem leva vantagem esmagadora é Ronaldinho Gaucho; Campeão da Copa do Mundo em 2002, Ronaldinho ja disputou 2 Copas do Mundo, além de ter ganhado duas bolas de ouro e ser considerado 2 vezes o melhor jogador do mundo (Neymar e P. H. Ganso ganharam um Campeonato Paulista e quase foram rebaixados para a série B do brasileirão em 2008 e 2009).
Justiça seja feita, se alguém do Santos merece realmente estar na seleção, chama - se AROUCA, sem duvida junto com Willians do flamengo e Pierre do Palmeiras são os melhores marcadores em atividade no Brasil,este sim merece realmente um olhar mais apurado do comandante Dunga.
PH Ganso e Neymar não passam de meninos que pecam pela imaturidade e não são palhos para as técnicas defesas européias na Copa do Mundo.
Basta ver dia 11 de Maio, se Dunga adere a Meninos Mania e convoca P.H.Ganso e segura a responsabilidade de um provável fiasco sem expor ambos, ou se continua seu porojeto com coerencia e continua dando a chance apenas aos jogadores que participaram do projeto por ele arquitetado !
Quem viver verá !!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Penta - tri, com hegemonia é bom demais.


O flamengo é o novo velho campeão carioca,completando assim a trilogia de titulos diante do botafogo, e o seu quinto tri campeonato carioca da história.
O torcedor flamenguista que comemorou um dois a zero no primeiro tempo, sofreu com um dois a dois no segundo tempo, e a cada minuto que passava o jogo ficava mais tenso.
Nos penaltis, Bruno provou a tudo e a todos, que é definitavamente um dos melhores goleiros do Brasil, com show de técnica, reflexo e elasticidade, defendeu dois penaltis, e como os batedores rubro - negros, não desperdiçaram suas chances, a maior torcida do planeta, viu o flamengo, ultimo clube carioca a aderir ao futebol, se tornar o maior campeão Estadual nesta modalidade.
A torcida do flamengo foi um espetaculo a parte, com mosaicos, coreografias, bandeiras e cantos, mostrou que faz realmente o maraca tremer e empurrou o time a conquista de mais um titulo.
Quebrou - se também a hegemonia dos campeões da Taça Guanabara, e foi o fim da maldição da Taça Rio, o ultimo clube a vencer o segundo turno estadual e levar o caneco, havia sido o vasco em 1998, com juninho ecompanhia.
Essa conquista pode marcar também o ultimo titulo de Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Ibson, Jonathas e Josiel, a maioria por témino de contrato de empréstimo.
Em contra partida, Adriano ja foi anunciado, e outros nomes ainda estão em pauta, como o de Petkovic, Felipe, Renato Abreu, Leandro e Liedson. Mesmo com o iminente desmanche da base da equipe, que vem acontecendo paulatinamente, o clube vai se renovando e montando uma outra base, a equipe ainda tem alguns desniveis por ter ocorrido uma mudança tática na equipe.
O que importa é que o flamengo é campeão carioca, e vem embalado para lutar pela Copa do Brasil e pelo Brasileirão.
Elionai Santos Silva